O Cercos reúne pesquisadoras/es e alunas/os em torno de dois programas de pesquisa. Um deles, partindo de problemas antropológicos, procura deslindar os nexos históricos entre processos de expropriação de terra e confiscação de modos de vida; de proletarização, periferização e instauração de exclusões socioeconômicas; e de gestão diferencial de ilegalismos e suas exigências por esquemas de expansão policial-penitenciária. O outro, articulando pontos de vista da Economia, da História e das Tecnologias, busca construir quadros empíricos fundamentados em esquemas revisionistas da historiografia econômica, levantando novos indicadores para analisar o desenvolvimento, suas formas e relações de produção, sublinhando as questões que foram negligenciadas ou pouco ou nada exploradas pela historiografia clássica, anotando aí os fundamentos das trajetórias que conformam a sociedade contemporânea.

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A Oficina e Arquivo de Antropologia, Imagem e Som (OAAIS) reúne reflexões, práticas e produtos multimídia na Antropologia e áreas afins. Perpassando ensino, pesquisa e extensão, o grupo se realiza como oficina e como arquivo. Como oficina porque se propõe como um ambiente, disponível a comunidades acadêmicas e não acadêmicas, para experimentação de conteúdos, métodos e técnicas multimídia enquanto teoria e método nas ciências da Sociedade e da Cultura. E como arquivo porque se propõe a armazenar, organizar e produzir materiais multimídia diversos em Antropologia e áreas afins, sobretudo materiais de registro cultural e de expressão técnica, estética e ética de pesquisas relacionadas ao arquivo. A oficina e o arquivo operam também como ocasião de integração de pesquisa de Imagem e Som entre graduação e pós-graduação, tendo em vista os produtos multimídia como parte formativa necessária ao percurso cultural, ético e científico nas Humanidades.