I. Regimes de conhecimento e agenciamentos socioambientais

Prioriza o estudo de relações entre saberes e suas práticas que emergem de modos de existência diversos, constituintes de territórios e poderes, envolvidos por ambientes frequentemente tramados por tensões de tipo Natureza/Cultura, Moderno/Tradicional, Identidade/Diferença e Poder/Resistência presentes nas ciências sociais desde sua constituição primeira. A partir de métodos etnográficos, historiográficos e cartográficos, ocupa-se dos processos de elaboração de tecnologias, memórias, biografias, parentescos e críticas aos efeitos de poder, com ênfase na produção de socialidades e associações sem abrir mão da dinâmica propiciada por conflitos de, e entre, diferentes escalas. Busca, assim, subsidiar pesquisas, projetos e intervenções voltadas à produção de políticas públicas sobre gênero, drogas, sociobiodiversidade, saberes tradicionais, territorialidades e direitos culturalmente diferenciados, mas também à crítica dos regimes fundiários excludentes, das segregações urbanas e das desigualdades econômicas e civis.